TECNICAMENTE
O aborto é a interrupção precoce de uma gestação antes que o feto seja capaz de sobreviver fora do corpo da mãe (ou seja, antes de 22 semanas). O aborto pode ser intencional ou espontâneo e, com raras exceções, pode gerar inúmeros problemas psicológicos.
O aborto espontâneo ocorre naturalmente, sem que seja provocado intencionalmente pela mulher. Essa situação é relativamente comum, ocorrendo em cerca de 10 a 25% das gestações. Em alguns casos, o abortamento ocorre antes mesmo da mulher saber de sua gravidez. Entre as principais causas de aborto espontâneo estão as alterações cromossômicas, quedas no nível de progesterona no corpo da mulher, mulheres muito obesas ou muito abaixo do peso, mudanças no útero, problemas na tireoide, diabetes não controlado, algumas doenças e o consumo de drogas. Geralmente é uma situação traumatizante para a vida do casal que tanto aguardava a criança.
O aborto intencional pode ocorrer com o uso de substâncias abortivas, sendo em sua maioria, substâncias que geram também vômitos, diarreias, dores no estômago, sangramentos intensos, alterações na respiração e circulação. Em alguns casos, a intoxicação é extremamente grave, levando a mulher à morte.
Lembre-se: a ingestão de substâncias pode ser extremamente perigosa, além de ser considerada crime em nosso país. Estima-se que mais de 20.000 mulheres morrem anualmente em decorrência de abortamentos inseguros, segundo o Instituto Guttmacher. Outras mulheres pensam em interromper a gravidez de maneira “caseira”, sem imaginar o risco que correm. Outros métodos ainda podem destruir o útero total ou parcialmente.
A LEI
O aborto, permitido por lei, é feito em condições medico-higiênicas adequadas. As situações permitidas são: caso de estupro, riscos de vida para a mulher ou confirmação de feto que não apresenta parte da calota craniana, ou ela inteira, e o cérebro (anencefalia).
Uma proposta para a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação está em avaliação no Senado. Ela foi enviada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), que querem que o aborto seja retirado do Código Penal brasileiro, transformando-o em um direito da mulher.
FALHAS SOCIAIS
Segundo a psicóloga Cristina Mendes Gigliotti Borsari, estudiosa do assunto, a culpa - tanto em abortos espontâneos como os intencionais - fazem parte da maioria das mulheres que vivenciaram o aborto. “Elas abortam, muitas vezes, por falta de apoio do companheiro. É claro que somada a isso tem também a condição social”. Entretanto a culpa é um discurso recorrente nessas mulheres. "O aborto é tido como uma perda e como tal, há a fase do luto, da negação, da revolta, da aceitação e também da depressão.”
DORES EMOCIONAIS
Angústia, alto grau de depressão e transtornos mentais são, segundo especialistas, as marcas que podem aparecer de imediato ou anos depois, na maioria dos casos. Seja pelo preconceito da sociedade, pela culpa ou por questões religiosas, muitas mulheres sofrem silenciosamente, piorando ainda mais o quadro. Não raramente, vivem num processo de autocondenação sem fim. Em alguns casos, as bebidas são meios de dar vazão a esses sentimentos!
A psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello afirma: “Essas mulheres vivem também o transtorno de estresse pós-traumático, com vivências de flashbacks do ato do aborto, vivências persecutórias e ideação suicida em torno de 40% dos casos. Muitas vezes, o sentimento de culpa compromete indelevelmente a vida afetiva da mulher".
O QUE FAZER?
Para quem viveu um aborto e queira trabalhar traumas, angustia, ansiedade, depressão, culpa ou vergonha, participe da da 3º Pratica Virtual de Cura Sistêmica, dia 17/dez 9 (sábado) das 10 às 12h, apenas 67,00
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Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/aborto.htm e https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/04/16/interna_tecnologia,372063/aborto-deixa-sequelas-psicologicas.shtml
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